© Dr. Alessandro Loiola
Uma pesquisa publicada online em julho de 2014 no Journal
of Clinical Endocrinology and Metabolism mostrou que a deficiência de
vitamina D está ligada ao aumento do risco para esquizofrenia.
A revisão de 19 estudos científicos, totalizando mais de
2800 participantes, mostrou que aqueles com deficiência de vitamina D
apresentavam uma chance duas vezes maior de serem diagnosticados com esquizofrenia
em comparação às pessoas sem deficiência. Além disso, 65% dos pacientes
sabidamente portadores de esquizofrenia também apresentavam baixos níveis de
vitamina D no organismo.
A deficiência de vitamina D é um problema relativamente
prevalente no mundo todo e está associada a várias consequências deletérias.
Por exemplo: pesquisas mostram que esta hipovitaminose está intimamente
associada à depressão e outros transtornos psiquiátricos. E é assustador quando
pensamos nesse dado associado às estatísticas que apontam que 30% das pessoas
(adultos e crianças) apresentam deficiência – e outros 30% apresentam níveis
insuficientes da vitamina no organismo.
A Sociedade Americana de Endocrinologia recomenda a
suplementação de vitamina D nas seguintes doses:
- Crianças com mais de 1 ano de idade: 600 a 1000 unidades por dia.
- Adultos dentro do peso ideal: 800 a 2000 unidades por dia.
- Obesos e pessoas com sobrepeso: 2 a 3 vezes a dose recomendada para adultos dentro do peso.
Ainda não existem especificações desse tipo para
gestantes e crianças com idade inferior a 1 ano. Contudo, muitos especialistas
concordam que, no caso das gestantes, seria prudente recomendar a suplementação
com 2000 a 4000 unidades de vitamina D diariamente, além de estimular o consumo
de outras fontes dietéticas ricas em vitamina D, como leite, e o uso das
vitaminas habituais do pré-natal.
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