23 junho 2008

URGÊNCIA EM CASA

© Dr. Alessandro Loiola


Entre uma manchete e outra de bombeiros que fazem partos e salvam pessoas pelo telefone, vou me perguntando porque tanta gente jamais se preocupou em ter noções básicas sobre como proceder em situações de urgência e emergência em casa.

Em países mais desenvolvidos, as crianças treinam periodicamente para sair da escola em caso de incêndio, e os requisitos de primeiros socorros realmente são levados a sério. Não se trata apenas de marcar um “x” na questão certa para tirar a carteira de motorista: estamos falando de salvar vidas humanas, sabe? Alguém como eu, você ou nossos filhos.

A saúde não é um jogo de azar. Arriscar contra a própria sorte é uma aposta perigosa ou, no mínimo, pouco sensata. Por isso, todo mundo deveria aprender a reconhecer uma emergência médica em potencial. Saber como agir corretamente nestes casos é uma das coisas mais importantes que você pode fazer pela saúde de sua família.

Tudo bem, algumas vezes é difícil diferenciar uma emergência de verdade de um problema corriqueiro, e apenas um médico estaria capacitado para estabelecer o diagnóstico preciso. Estaria, porque do jeito que a educação médica vai por esses dias, em breve os diagnósticos serão dados por cartomantes ou biscoitinhos de restaurantes chineses.

Ainda assim, existem algumas situações que sugerem urgência e justificam uma ida mais rápida ao pronto socorro mais próximo, tais como: dificuldade para respirar, dor ou sensação de pressão no abdome, desmaios, tonteiras súbitas, alterações do estado mental (p.ex.: confusão, comportamento bizarro, etc), sangramentos que não cessam após 10 minutos de pressão contínua, vômitos intensos ou persistentes, tosse ou vômitos com sangue e uma pessoa apresentando tendências suicidas ou homicidas.

Tenha sempre à mão o endereço do local de pronto-socorro mais próximo – chegar rapidamente ao serviço de atendimento de urgência pode ser decisivo em muitas situações. Guarde este número em seu celular.

Quando chamar uma ambulância ao invés de levar a pessoa doente até o serviço de pronto-atendimento? Algumas dicas podem ajudar a identificar situações de maior perigo:
- Existe risco de vida iminente ou possibilidade de complicações sérias até o caminho para o local do atendimento?
- Mover a pessoa pode piorar a situação?
- A vítima necessita de equipamentos ou assistência médica especializada para remoção do local?
- Você acredita que o tráfego ou a distância podem retardar a chegada da vítima ao hospital?

Se a resposta for “sim” para qualquer uma dessas perguntas, então chame uma ambulância. Quando telefonar pedindo ajuda em uma situação de emergência, fale pausadamente e com clareza, dando seu nome, endereço, número de telefone e localização da vítima (p.ex.: no quarto de dormir ou no quintal). Não desligue até que o(a) atendente lhe peça para fazê-lo.

Em outras situações, existem medidas simples que você pode tomar para auxiliar a recuperação da vítima e o trabalho das equipes de pronto-atendimento. Por exemplo:

CORTES E MORDIDAS: lave o local com água corrente e sabão de coco. Não tempere o ferimento com pó de café, açúcar, maizena, vinagre, azeite, molho inglês ou qualquer outra substância esquisita. Após lavar, apenas comprima o local por 10 minutos utilizando um pano limpo. Cortes muito profundos ou com bordas muito separadas devem ser avaliados pelo médico. Feridas causadas por pregos e outros objetos pontiagudos também devem ser avaliadas no pronto-socorro devido ao risco de infecção. Pergunte sempre quanto à necessidade de vacinação contra tétano.

SANGRAMENTOS PELO NARIZ: pressione as asas do nariz formando uma pinça com o indicador e o polegar. Não repouse a cabeça para trás – mantenha o corpo ligeiramente inclinado para frente, procurando não deglutir o sangue. Se após um período de compressão de 10 minutos o sangramento ainda persistir, procure auxílio médico.

TRAUMATISMOS NA CABEÇA: são uma urgência quando associados a perda da consciência, vômitos, sonolência, turvamento da visão, dificuldade em acordar a pessoa após o acidente, alterações do estado mental (comportamento estranho, confusão mental, etc) ou dor de cabeça persistente. Nestes casos, avance 3 casinhas até o pronto socorro mais próximo.

CONVULSÕES: afaste da pessoa de quaisquer objetos que possam oferecer algum risco (p.ex.: móveis com pontas, mesas de vidro, objetos cortantes, escada, etc) e permaneça por perto. Não coloque colheres, garfos, dedos ou outros objetos na boca da vítima. Se a pessoa está tendo convulsão e vomitando, simplesmente deite-a sobre o braço esquerdo, mantendo-a de lado. Certifique-se de que o sujeito esteja respirando adequadamente e peça alguém para chamar auxílio médico.


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Dr. Alessandro Loiola é médico, palestrante e escritor, autor de PARA ALÉM DA JUVENTUDE – GUIA PARA UMA MATURIDADE SAUDÁVEL (Ed. Leitura, 496 pág.) e VIDA E SAÚDE DA CRIANÇA (Ed. Natureza, 430 pág.). Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais.

16 junho 2008

HULK RUGA

© Dr. Alessandro Loiola
http://br.groups.yahoo.com/group/saudeparatodos/



Família toda no cinema. Fomos reencontrar o Incrível Hulk e uma boa desculpa para aquela rodada de pipocas no domingo à tarde. Passados uns poucos minutos de filme, comecei a deixar o roteiro em segundo plano e passei a ficar entretido com a Computação Gráfica (CG). É absurdo o que a CG pode fazer atualmente!

Se colocarmos lado a lado a capacidade de expressão do novo Hulk-digital e os 60 Kg de botox do Sr. Al “Histrionismo Absoluto” Pacino, o Sr. Pacino corre o risco de ganhar o Oscar por uma margem estreita, muito estreita.

Na guerra cinematográfica da digitalização versus sindicato dos artistas, as marcas de expressão (popularmente conhecidas como rugas) são como um denominador comum, um verdadeiro termômetro: em busca de realismo, os especialistas em informática lutam para colocar rugas em seus personagens de bits. Os artistas do mundo real, lutam para tirá-las de si próprios.

O Hulk franze a testa e a cara enfurecida, e fico imaginando porque temos tanto medo das rugas. Elas sempre foram uma parte natural do processo de envelhecimento. Ou alguém lhe prometeu chegar aos 90 anos com um rosto de pêssego?

O tempo torna a pele menos elástica e mais frágil. A diminuição na produção de óleos faz com a pele torna mais ressecada e pregueada. A gordura presente nas camadas mais profundas, e que conferem uma aparência mais macia, também diminui com o tempo, acentuando os sulcos na superfície.

Os anos de cigarro e exposição desprotegida à radiação ultravioleta do Sol resultarão em danos às fibras de colágeno e elastina, responsáveis pela força e flexibilidade da pele, acelerando o processo de envelhecimento.

Entretanto, se as rugas estão lhe causando constrangimento, existem opções para diminuir ou mesmo eliminar o problema. Retinóides tópicos, cremes, enchimentos com gordura, silicone e cirurgias a Laser estão entre os recursos mais utilizados para restaurar a aparência da pele.

Por exemplo: o dermoabrasão, uma técnica bastante popular de “lixamento cirúrgico da pele”, costumava ser empregada para melhorar cicatrizes decorrentes de acne, catapora e acidentes. Atualmente, ela pode ser usada para tratar lesões pré-cancerosas, tatuagens, manchas da idade e rugas mais profundas.

O peeling químico consiste na aplicação de uma solução capaz de provocar a descamação e surgimento de uma nova pele, mais lisa e menos enrugada que a pele antiga. A vermelhidão resultante do peeling químico pode durar um bom tempo, deixando você com aquele perfil super natural de tomate San Marzano. Uma beleza. Evite aparecer na frente das visitas neste meio tempo.

A Toxina Botulínica tipo A, ou Botox, atua eliminando a contratura muscular e reduzindo certas rugas. Os resultados costumam durar pouco, coisa de 3-4 meses, mas recomendo que você fuja de batizados e festas infantis durante o período: seu sorriso botulínico pode traumatizar algumas crianças pelo resto de suas vidas.

Finalmente, temos o lift facial, um procedimento cirúrgico anti-rugas um pouco mais agressivo que os demais, onde o excesso de pele no rosto e o excesso de gordura na região do pescoço são removidos, e a musculatura da região é reforçada, dando ao rosto uma aparência mais firme e jovem. Quer dizer, isso quando dá certo. Porque quando o lifting não é feito com critério, o sujeito pode terminar com aquela expressão de motoqueiro sem capacete, os olhos e a boca esticados pelo vento até a altura das orelhas, quase engasgando com os brincos.

A parte boa da historia: os resultados do lift duram cerca de 10 anos, mais ou menos o tempo necessário para você pagar o lifting anterior e juntar aquela grana para o próximo.

Neste mundo moderno de valores invertidos, onde o exterior é ricamente decorado com plásticas e roupas da moda, enquanto o interior é abandonado como um latifúndio de futilidades em câmeras em tempo real, prefiro ficar com o escritor Mark Twain que certa vez disse que “as rugas devem indicar apenas o lugar onde os sorrisos estiveram”. Por que alguém em sã consciência cismaria em perseguir e apagar cada uma destas lembranças?

Talvez o Hulk Ruga traga a resposta no final do filme. Veremos.


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Dr. Alessandro Loiola é médico, palestrante e escritor, autor de PARA ALÉM DA JUVENTUDE – GUIA PARA UMA MATURIDADE SAUDÁVEL (Ed. Leitura, 496 pág.) e VIDA E SAÚDE DA CRIANÇA (Ed. Natureza, 430 pág.). Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais.

11 junho 2008

NÃO DORMINDO COM O INIMIGO

© Dr. Alessandro Loiola
http://br.groups.yahoo.com/group/saudeparatodos/


Um sujeito vai ao médico para se queixar de um grave transtorno do sono:

- Doutor, toda vez que me deito na cama, acho que tem alguma coisa me ameaçando embaixo. Aí me deito embaixo da cama e acho que a coisa está em cima. Pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima, a noite inteira. Não consigo dormir... será que isso tem cura?
O médico rascunha uma meia dúzia de trinta remédios diferentes e sentencia:
- Tem, tem cura. Mas vai demorar uns 2 anos e serão necessárias sessões semanais de 150 reais cada uma, aqui no consultório.

Sem todo aquele dinheiro e ainda mais deprimido do que quando chegou para a consulta, o sujeito desaparece. O médico o reencontra por acaso na rua, vários meses depois.

- Rapaz, olha você aí! Não voltou mais...
- Ah, doutor, terminei encontrando a solução definitiva para meu problema num bar. E por apenas 10 reais!
- Como é que é !?
- Por 10 reais, o sujeito foi lá em casa e cortou os pés da cama...
Não recomendo que você vá procurar a cura de todos os seus males em cada barzinho da sua cidade – até porque, corre o risco de não existirem barzinhos suficientes. Mas também não recomendo que confie o sucesso de sua existência a um punhado de comprimidos escondidos em caixinhas coloridas de papelão. A insônia é um bom exemplo disso.

Apesar de extremamente comum, a insônia não é uma doença. Muitas vezes, é um alarme de outros distúrbios, tais como alergias, artrite, obesidade, doenças cardíacas, hipertensão arterial, asma, doenças reumáticas, Parkinson, Alzheimer e hipertireoidismo – para citar os mais comuns. Alterações psicológicas também são uma causa importante: estudos mostram que mais de 70% das pessoas deprimidas e 25% das pessoas excessivamente ansiosas sofrem com insônia.

Cerca de 5% dos insones apresenta um tipo especial de transtorno, chamado Insônia Psico-Fisiológica. Esta forma consiste em um ciclo vicioso onde uma primeira noite mal-dormida produz irritabilidade e ansiedade durante o dia, afetando o padrão de sono da noite seguinte, reiniciando então todo o processo. O consumo exagerado de álcool e cafeína responde por 10-15% dos episódios de insônia psico-fisiológica.

Independente da causa, a insônia pode resultar em dificuldade de concentração, dores de cabeça persistentes, problemas da memória e dificuldade em resolver problemas do dia a dia. Pesquisas recentes mostram que o sono profundo é importante para o aprendizado de habilidades repetitivas que exigem boa percepção visual (p.ex.: digitar, dirigir, manusear máquinas pesadas, etc). Diminuir uma ou duas horas de sono por noite já é o suficiente para comprometer sua performance no trabalho e aumentar o risco de acidentes no trânsito.

O tratamento da insônia deve ser iniciado pela pesquisa e correção das causas diretas. Por exemplo: normalizar a pressão arterial, combater a obesidade, tratar o hipertireoidismo, a crise de asma, as dores artríticas, a depressão, etc.

Se você não sofre de nenhuma doença grave e mesmo assim anda se queixando de insônia, o problema provavelmente está nos seus maus hábitos na hora de dormir. Neste caso, o primeiro passo é procurar a farmácia mais próxima e comprar um grande e suculento frasco de vergonha. Tome-o quase todo e ofereça o restinho àquelas visitas que teimam em ficar até mais tarde no domingo. Explico porquê.

A qualidade do sono depende de atitudes simples, como criar no quarto um ambiente escuro, silencioso e relaxante. Um banho morno seguido de um lanche leve (uma ou duas porções de fruta ao invés de 80 Kg de antílope assado com pimenta) ou tomar chás com ervas relaxantes (p.ex.: melissa, valeriana, bupleuro, camomila, erva cidreira) são medidas úteis para chamar o sono.

Nos quadros mais severos e crônicos, pode ser necessário utilizar sedativos. Entretanto, o organismo ganha resistência com o tempo, tornando necessárias doses cada vez maiores do remédio para obter os mesmos efeitos, aumentando a possibilidade de reações colaterais perigosas. Como essas drogas não curam o problema, a insônia tende a retornar tão logo os medicamentos são suspensos.

No final das contas, o segredo para aquele ronco serrado não está em remédios mirabolantes. A verdadeira solução para a insônia – e tantos outros problemas que lhe afligem - costuma se esconder no velho lugar insuspeito de sempre: dentro da sua cabeça.

Ou embaixo da cama.

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Dr. Alessandro Loiola é médico, palestrante e escritor, autor de PARA ALÉM DA JUVENTUDE – GUIA PARA UMA MATURIDADE SAUDÁVEL (Ed. Leitura, 496 pág.) e VIDA E SAÚDE DA CRIANÇA (Ed. Natureza, 430 pág.). Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais.

05 junho 2008

MENOPAUSA MASCULINA

© Dr. Alessandro Loiola


As mulheres, estas felizardas, possuem vários trunfos em suas mangas: sempre que querem ser elas mesmas, podem apelar para a velha tática de culpar a TPM. Quando a TPM há muito se foi, têm a opção da menopausa.

Por muitos anos, nós, homens, estivemos à mercê da sorte e do humor feminino. Não mais: pesquisas recentes mostram que talvez exista uma saída, afinal.

Todos vocês, caros colegas de gênero, lembram bem da época em que éramos como urubus planando alto e faturando qualquer carniça. Desde pacas, tatus, cotia-não até o radiador do velho jipe Willis, era só apontar e estávamos dentro. Décadas e mais décadas depois, alguns começam a se sentir como uma sombra dentro da sombra. “Eu já fui notícia, meu filho, hoje não passo de um boato” entristece-se o velho guerreiro, representante típico desta nova legião, a dos Andropausados.

A Andropausa, ou Menopausa Masculina, pode ser definida como aquela época da vida em que o trabalho não dá prazer, e o prazer começa a dar um trabalho danado.

O motivo para a decadência é simples. Os níveis de testosterona, o principal hormônio masculino, começam a cair até 1% a cada ano a partir dos 30 anos de idade. A redução é gradual, mas permanente. Por volta dos 50 anos, cerca de 10% dos homens apresentam níveis baixos de testosterona. Aos 70 anos, mais da metade sofre com deficiência franca do hormônio. Aos 80 anos, a maioria dos homens tem níveis de testosterona (e comportamentos) semelhantes ao de meninos antes da puberdade.

Muitos médicos ainda relutam em reconhecer a Andropausa e seu verdadeiro significado do dia a dia masculino, mas a Andropausa é um fenômeno real. Ela não tem coisa alguma a ver com a famosa crise da meia idade. Trata-se de uma alteração orgânica mensurável - e absolutamente tratável.

Os sintomas da Andropausa são bastante semelhantes às manifestações da menopausa em mulheres. Um estudo realizado nos EUA envolvendo mais de 2.000 homens entre os 40 e 60 anos de idade, mostrou que 80% deles se queixavam de fadiga intensa, 70% sofriam de algum nível de depressão, e mais de 60% se queixavam de irritabilidade e distúrbios da ansiedade.

Outras manifestações relacionadas a Andropausa incluem alterações inexplicáveis de humor, insônia, diminuição da libido, fraqueza, perda de massa muscular, dificuldade para obter ereções e uma certa tendência para lágrimas na parte dramática dos filmes da Disney.

Uma vez reconhecidos os sintomas, o passo seguinte consiste na realização de alguns exames para eliminar a presença de doenças com manifestações semelhantes a Andropausa, como certas doenças do fígado e da tireóide, anemia, alcoolismo, diabetes, depressão essencial, etc.

A dosagem de Testosterona Livre no plasma é o principal teste, devendo ser feita em uma amostra de sangue colhida pela manhã, em jejum. Se os níveis estiverem abaixo de 200 nanogramas/dL e você não possuir fatores de risco significativos, a Terapia de Reposição de Testosterona (ou TRT) pode ser iniciada.

A TRT só deve ser realizada sob supervisão médica criteriosa, estando contra-indicada em homens com problemas na próstata, doenças no fígado, altos níveis de gordura no sangue ou passado recente de tromboses. A TRT não é um tônico capaz de resolver todos o problemas da sua vida, mas uma terapia específica com vários efeitos colaterais importantes. Para utilizá-la, é necessário realizar exames de acompanhamento a cada 3-6 meses. Entretanto, desde que indicada e realizada de modo responsável, a TRT produz resultados quase milagrosos.

A testosterona pode ser administrada de várias formas: oral, injetável, transdérmica (adesivos) ou por implantes. As formas orais não são mais recomendadas devido ao risco de efeitos tóxicos sobre o fígado. As formas injetáveis não oferecem níveis estáveis e podem terminar piorando os sintomas da Andropausa. As apresentações transdérmicas têm sido as mais utilizadas nos últimos tempos.

Além de buscar tratamento especializado, existem algumas medidas simples que você pode adotar a partir de agora para lidar melhor com os sintomas da Andropausa:

- Aprenda técnicas eficazes para lidar melhor com o estresse.
- Siga uma alimentação nutritiva, com pouca gordura e rica em fibras vegetais.
- Tome pelo menos 8 copos de água por dia.
- Diminua o consumo de bebidas alcoólicas e cafeína.
- Mantenha um padrão de sono saudável.
- Pratique alguma forma de atividade física regularmente.

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Dr. Alessandro Loiola é médico, palestrante e escritor, autor de PARA ALÉM DA JUVENTUDE – GUIA PARA UMA MATURIDADE SAUDÁVEL (Ed. Leitura, 496 pág.) e VIDA E SAÚDE DA CRIANÇA (Ed. Natureza, 430 pág.). Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais.