Pacientes hospitalizados e seus familiares que não lavam
suas mãos contribuem para a disseminação de infecções hospitalares. Pelo menos,
essa foi a conclusão de um excelente estudo realizado no Canadá (http://bit.ly/1CnI4zB).
Após acompanhar centenas de pacientes em uma enfermaria
de transplante de órgãos durante um ano, a equipe de pesquisadores descobriu
que os pacientes lavavam suas mãos menos de 30% das vezes após irem ao banheiro
– e ainda mais raramente após entrar ou saírem de outros ambientes.
Todo mundo tá careca de saber (eu pelo menos estou,
literalmente) que certas infecções podem ser transmitidas através das mãos, e
lavar as mãos é uma medida crucial para evitar este problema. O papel dos profissionais
de saúde na transmissão de infecções por meio do contato manual já foi estudado
e dissecado nos mínimos detalhes, e treinamentos e palestras são realizadas
periodicamente para enfatizar a importância de lavar as mãos corretamente. Mas
pouquíssimos estudos avaliaram o potencial de pacientes e seus acompanhantes em
espalhar infecções pelo hospital, para os outros e até para si mesmos.
No estudo canadense, dos 279 pacientes acompanhados, 30%
lavavam suas mãos após utilizar o banheiro, 40% na hora das refeições, 3% na
hora de usar o refeitório, 3% ao entrarem em seus próprios quartos, e 7% ao
deixarem seus leitos. As mulheres lavavam as mãos mais frequentemente que os
homens.
Alguns estudos anteriores a este mostraram que, quando os
pacientes são instruídos a lavarem suas mãos pelo menos 4 vezes ao dia, as
epidemias de doenças respiratórias e gastrintestinais no hospital reduzem
significativamente.
A mensagem é simples: limpe suas mãos. Isso irá evitar
que você pegue e transmita infecções, especialmente se frequenta ambientes
hospitalares. Fala sério, custa quase nada.
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