© Dr. Alessandro Loiola
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Em 2013, o FDA aprovou um medicamento que vem sendo chamado de “o novo Viagra feminino”. Trata-se do ospemifeno, uma droga da classe dos moduladores de receptores seletivos de estrogênio (selective estrogen receptor modulators ou SERMs). Apesar de não ter qualquer efeito sobre o apetite sexual em si, o ospemifeno é indicado no tratamento da dispareunia secundária à atrofia vaginal típica da menopausa – o que certamente torna o intercurso sexual beem mais confortável.
A aprovação do FDA baseou-se em 3 estudos clínicos placebo-controlados envolvendo mais de 1800 mulheres na pós-menopausa, que demonstraram a eficácia e segurança do medicamento no uso em longo prazo.
A chegada da menopausa, com seus níveis de estrogênio em queda, causa enfraquecimento do tecido que reveste o canal vaginal, tornando-o mais ressecado, frágil e friável. Apesar dos cremes vaginais com estrogênio serem boas soluções para esse problema, eles devem ser aplicados no local, ao passo que este novo medicamento consiste em uma pílula de 60 mg que deve ser tomada uma vez ao dia (de preferência junto a uma refeição).
O ospemifeno potencializa o efeito do estrogênio sobre os tecido vaginal e vulvar. Como qualquer outro SERM, ele também age sobre o endométrio (revestimento interno do útero), e seu uso deve ser acompanhado de um tratamento simultâneo com progestágenos. Qualquer sangramento vaginal deve ser considerado um sinal de alerta a ser avaliado por um médico.
As partes ruins da notícia: o ospemifeno pode intensificar os sintomas de fogacho e o suor excessivo. Nas mulheres com estas manifestações vasomotoras, ele pode não ser a melhor escolha. E por último: até a data da publicação deste texto (setembro/2014), o remédio ainda não estava à venda no Brasil.
07 setembro 2014
Sexualidade na Menopausa: tem remédio para melhorar?
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