© Dr. Alessandro Loiola
Você pode até reclamar dessa forma de colocar as coisas, mas costumo dizer que “errar é humano e colocar a culpa em alguém é sábio”. Deve ser verdade, ou não seria por outro motivo que também dizem que “ri melhor quem ri por último”. Quem ri por último teve tempo mais que suficiente para descobrir em quem colocar a culpa.
Achar culpados faz parte da nossa natureza. É uma estratégia primária do caráter humano, construída sobre um tipo de curiosidade destrutiva que trazemos desde as primeiras artes na infância. Você apronta - de modo consciente ou não -, e então tenta colocar a culpa em outra pessoa para ver o que acontece. Assumir sua parcela no problema, na maioria das vezes, é constrangedor demais para a autocrítica (leia-se Ego).
Mas, quando falamos do verdadeiro crescimento pessoal, aquela parte mais íntima do que nos é mais íntimo, diagnosticar erros e dividir culpas se torna uma questão de sobrevivência: rir e eximir-se poderá salvar seu orgulho por algum tempo. Entretanto, isso não produzirá progresso ou qualquer outra forma de evolução.
O presente tem esse nome porque ele é um presente em todo significado: é uma porta para o futuro. Não merece ser crucificado e celebrado como uma oportunidade de repetir dolosamente os mesmos problemas e erros do passado.
Ao longo da vida, percebi que muitas pessoas insistem em fazer o não funciona. Pais e mães são mestres em fazer isso, e acabamos por aprender esse padrão de comportamento e o repetimos na vida. Alguma coisa no outro nos frustra, angustia, magoa? Prontamente colocamos esses sentimentos todos em uma sacola e esperamos a primeira oportunidade para virar tudo do modo mais desajeitado do mundo sobre a cabeça da primeira pessoa ao nosso lado. Que ótimo: agora serão DOIS frustrados, angustiados e magoados!
Ao conversar com pessoas em conflito, a história costuma ser uma só: o problema é sempre do outro. Deixe-me lhe dizer uma coisa: o problema é seu. Você tem responsabilidade, é tanto parte como o problema por inteiro.
Assuma isso para resolver situações de impasse, romper a mediocridade de ideias pré-concebidas e inspirar a reconstrução de sua vida em uma espiral de paz e prosperidade.
Vai valer à pena. Experimente.
11 setembro 2014
A responsabilidade é de quem?
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