Entretanto, análises de dados publicados e não-publicados (ocultados pelas companhias farmacêuticas) revela que a maioria (se não todos) os benefícios decorrem de um efeito placebo. Alguns antidepressivos aumentam os níveis de serotonina, outros os diminuem, e alguns não têm qualquer efeito sobre a serotonina. Ainda assim, todos mostram o “mesmo benefício terapêutico”. Até mesmo as menores diferenças estatísticas entre antidepressivos e placebos podem ser uma intensificação do efeito placebo.
A teoria da serotonina está bem próxima de qualquer outra teoria na história da ciência que tenha se mostrado um equívoco sem tamanho. Ao invés de curar a depressão, os antidepressivos mais populares podem induzir a uma vulnerabilidade biológica, tornando seus usuários mais propensos à depressão no futuro – além de os colocarem à mercê de sintomas de abstinência quando da suspensão da droga.
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Fonte: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4172306/
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