Vamos lá: ideações de autoextermínio são como surtos psicóticos-esquizofrênicos ou crises de delirium tremens e devem ser tratadas de acordo. Todavia, isso não elimina o papel placebo questionável dos antidepressivos mais populares, tampouco valida a teoria da "neuroquímica cerebral". Até aqui, o conceito de "neuroquímica cerebral" baseia-se em um mito, não em evidências.
Antes de pensar em "neuroquímica", que tal pensar em Tireoide, Diabetes, Obesidade, Sedentarismo, Anemia e déficit de Testosterona?
Na sequência, descartados estes e resolvida a ideia tola de suicídio, recomendaria para o faxineiro e o empresário que começassem a ler. Ler muito. Ler todo dia. Ler no banheiro, no ônibus, na praia, na sala, ler o tempo todo.
Diria para eles que, se alimentarem seus cérebros com ideias ruins, ele produzirá ações ruins. Alimente seu cérebro com fraquezas, condescendências e vitimização e o resultado será exatamente o mesmo.
Diria também para cada um: abandone a TV, selecione suas conversas, filtre suas companhias, reveja seus relacionamentos, sofistique incansavelmente seu raciocínio, sua Lógica e seus Propósitos. E então leia mais.
Ou aposte na desculpa de que está passando por um período de depressão e afogue-se em autopiedade. Entre uma e outra escolha reside a diferença entre ser uma criança e um Homem.
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*(comentário editado)
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