29 setembro 2018

SOBRE PAIS, FAMÍLIA, CAFÉ E O DESPERTAR DA FORÇA


Meus pais tiveram pais bem pobres e infâncias extremamente humildes. Extremamente humildes.

Por esforços próprios, durante o “preconceituoso e tirano período militar”, ambos estudaram e progrediram: dentro de algumas semanas, minha mãe irá se reunir com sua turma para celebrar os 50 anos de formatura em Engenharia Civil. Meu pai, falecido em 2013, sempre estudou em escolas públicas, formou-se em Medicina na Universidade Federal do Espírito Santo e trabalhou durante 30 anos como Pediatra.

Graças ao exemplo deles, tornei-me médico há mais de duas décadas e tenho – orgulhosamente – um casal de filhos trilhando o mesmo caminho profissional. Meu voto é #B17, sem pestanejar. Praticamente toda minha família fará o mesmo, com raras exceções pontuais que mal cabem nos dedos de uma mão.

Qualquer um que pretenda viver em um país mais seguro e próspero, qualquer pessoa que não seja covarde, que tenha fibra suficiente para pegar no batente e perseguir seus sonhos e objetivos com honra e disciplina, entende que há apenas um caminho a ser seguido nessas eleições – e ele passa pelo restabelecimento da ordem, pelo reconhecimento das capacidades produtivas e pela valorização do mérito individual. Essas pessoas também votam #B17.

Fora desse caminho, estão pessoas que preferem o autovitimismo ao trabalho duro; que optaram pela fraqueza de caráter ao invés da resiliência de espírito; que esperam receber como “direitos” tudo aquilo que a preguiça de desenvolver suas habilidades não lhes permitiu; que defendem um mundo “mais justo” desde que esta “justiça” não atrapalhe a satisfação de seu próprio hedonismo instantâneo. Algumas delas, até de boa índole (e muitas tão humildes quanto a infância de meus pais), talvez apenas não tenham sido capazes de fazer o correto julgamento da realidade, obcecadas que estão em validar suas opiniões emocionais – ainda que isso signifique sacrificar qualquer aplicação de Lógica racional para o momento.

Essas pessoas deveriam ler Ayn Rand, Mises, Hayek e Thomas Sowell para aprender como ser adultos e parar de perder tempo com pirraças sentimentais, pois a opção que se apresenta ao “Elenao” é uma reedição de uma daquelas esquizofrenias socialistas que só espalharam terror e miséria por onde quer que tenham passado. Essas pessoas deveriam acordar. Se estiverem dispostas, levo pessoalmente o café – e alguns livros.

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