31 maio 2018

O BRASIL DE 2018 E A ARTE DA GUERRA DE SUN TZU

Você acreditaria se eu lhe dissesse que A Arte da Guerra, um pequeno livro escrito há cerca de 2.500 anos, pode lhe ajudar a entender de "cabo a rabo" o Brasil de 2018?

Diz seu autor, o general Sun Tzu:

"Espere tranquilamente enquanto o inimigo está avançando e se esforçando. Esteja bem alimentado quando o inimigo estiver faminto: esta é a arte de poupar forças.

Evite interceptar um inimigo cujas bandeiras estão em perfeita ordem. Não ataque um exército mergulhado na tranquilidade e que exiba confiança: esta é a arte de estudar as circunstâncias.

Se o inimigo estiver tranquilo, ele deve ser atormentado. Se estiver bem provido de víveres, pode-se fazer com que ele fique esfomeado. Se estiver acomodado, force-o a se movimentar.

Mostre suas iscas e coloque o inimigo em marcha. Então, com um grupo de homens escolhidos, fique à espera.

Disciplinada e calmamente, espere surgir a desordem e o tumulto: esta é a arte estratégica do autodomínio.

Pratique o estratagema da dissimulação e será bem sucedido".

Após 2 anos consecutivos de retração do PIB, viramos 2017 com um crescimento de 1% - quase irrisório, mas que certamente nos deu um fôlego e mostrou. Neste mesmo período, tivemos uma queda da inflação de 9,28% para 2,46%; um crescimento da produção industrial de – 9,8% para + 0,8; um crescimento da balança comercial de 19 bilhões para 48 bilhões, e a volta da geração de empregos.

Faça um exercício de raciocínio e considere que você encara os indicadores positivos descritos acima como "soldados de um exército inimigo".

Vista os olhos de Sun Tzu e então observe a divulgação de conversas com empresários; os protestos contra a aprovação do PEC do Teto, da Reforma Trabalhista e da Lei de Terceirizações; e a greve geral de abril e de junho de 2017; e adicione as recentes paralisações dos caminhoneiros e a greve dos petroleiros, e me diga o que você vê.

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