Este trecho de um livro foi bastante útil para mim recentemente, e espero q passando a frente possa ser útil para mais alguém.
Uma ocasião estava Buda a contar uma história a um aprendiz:
- Um homem viajando chega à margem assustadora de um grande rio. Então vê que a outra margem é segura. Pensa: "Esta extensão de água é vasta e esta margem é perigosa, aquela é livre de perigo. Não há embarcação nem ponte com que eu possa atravessar. Acho que seria hom juntar troncos, ramos e folhas e fazer uma jangada com a qual, impulsionada por minhas mãos e meus pés, passe com segurança a outra margem." Então esse homem executa o que imagina e passa para a margem oposta sem perigo, onde pensa: "Esta jangada me foi muito útil e me permitiu chegar a esta margem. Seria bom carregá-la à cabeça ou às costas onde quer que eu vá".
- Que pensais, monge? Procedendo dessa forma, esse homem agiria adequadamente em relação à jangada?
- Não, Senhor!
- Qual seria o melhor a se fazer?
- Tendo atravessado para a outra margem – respondeu o aprendiz-, esse homem deveria pensar: "Esta jangada me foi de grande auxílio e graças a ela cheguei com segurança; agora seria bom que eu a abandonasse à sua sorte e seguisse o meu caminho livremente."
Pois exatamente assim são as verdades e certezas que carregamos. Elas devem ser consideradas não como um fim, mas como um meio; da mesma forma com a jangada é um meio para atravessar, mas não para se apegar.
10 setembro 2011
Reflexão para o sábado
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