20 novembro 2009

EM BUSCA DA ESTABILIDADE

© Alessandro Loiola




Vem se tornando mais comum a cada dia no consultório: pessoas infelizes e angustiadas porque não conseguem atingir a estabilidade. Querem casar, querem descasar. Querem um emprego, não querem mais o emprego. Querem tudo, não querem coisa alguma. Enveredam em uma cruzada de matéria e anti-matéria e terminam se perdendo em um mundo de ansiedade cega e, porque não dizer, completamente burra.

Desabam em um penhasco de desânimo porque queriam finalmente chegar em um porto de estabilidade, um mar sereno de coisas tranquilas, mas este destino é como o fim do arco-íris: quanto mais você persegue, mais ele se distancia.

- Por que nada parece dar certo, doutor? – e chora.

Fico pensando. Ofereço um lenço ou um daqueles chapéus bicudos dos filmes americanos escrito “donkey”?

Tsc tsc. Nada dá certo? Um brinde a todas as outras oportunidades que podem dar certo! A estabilidade nunca chega? Um brinde enorme ao fato de que tudo muda! Até porque, se você é daqueles que acha que só será feliz quando atingir a estabilidade, deixe-me lhe dizer algumas coisas:

A cada 3 meses, 10% do seu esqueleto se renova. Isso significa que, daqui a uns 3 anos, esses ossos que você tem aí não estarão mais aí. Serão outros ossos. Esses que sustentam seu corpo enquanto você lê este texto, bom, esses ossos serão um esqueleto do passado, urinado pelo seus rins e excretado em outros sais minerais nas suas fezes. Uma instabilidade contínua que se transforma em estabilidade cálcica e voilá!, você está andando. Andando e carregando uma pele que se renova a cada 30 dias, nutrida pelo sangue instável, que é trocado a cada 120 dias, mais ou menos.

Estabilidade?

Você está em um planeta que gira sobre seu próprio eixo mais rápido que a velocidade do som (1.669 km/h versus 1.200 km/h), enquanto brinca de pique correndo em torno do sol a inacreditáveis 100.000 km/h!

A matéria que constitui os planetas e estrelas responde por menos de 5% de toda a matéria no universo. Esta mesma matéria foi configurada para formar você, um aglomerado de moléculas baseadas em carbono que irá durar (estatisticamente) menos de 1 século.

Dentro deste século, você experimentará a tristeza, a fome, o ódio, a inveja e a arrogância, mas também tocará e será tocado pela alegria, pela satisfação, pelo amor, pelo conhecimento e pela generosidade. O animal que nós somos, não durará muito. Dentro de 150 anos, quem ainda recordava de nossa passagem por aqui também terá desaparecido, e a imensa maioria voltará para o limbo de esquecimento onde sempre esteve. Onde está a estabilidade?

Você não gosta de seu emprego desgastante mas prefere continuar nele porque lhe dá estabilidade? Ótimo. Assim você vai poder contar com uma renda fixa quando precisar cuidar daqueles problemas de saúde causados pelo desgaste no serviço estável. O mesmo vale para alguns casamentos.

Afinal de contas, quem disse que você tem que ser apenas uma única coisa a vida inteira? Se um dia não puder exercer sua profissão ou tiver que colocar uma pedra sobre aquele relacionamento, encare como um conselho de que seu papel neste filme acabou e é hora de viver um novo papel em uma nova película, quiçá mais divertida, engrandecedora e construtiva.

Acima de tudo, jamais venda sua consciência e motivação em troca de estabilidade. Não permita que a busca pela felicidade ideal deixe seus olhos cegos para toda a beleza que existe à sua volta.

Viva apenas com o mínimo (saudável) de medo, aproveite cada fração de cada segundo respeitando alguns princípios da Lei, encante-se!, e seja tudo que você puder ser considerando as limitações de sua carne - não adianta querer virar profissional da NBA tendo 1.60m de altura, mas existem bilhões e bilhões de coisas que você pode fazer neste mundo. Faça-as ontem! Faça-as todas.

62 comentários:

Anônimo disse...

Boa tarde Dr.Alessandro, tudo bem? Venho tentando entender o que acontece comigo, mas ainda não encontrei a resposta. Eu procuro ficar um tempo sozinha, pra não acabar sofrendo por quem não merece, e quando finalmente aparece alguém, eu acabo mal. Não são apenas palavras, mas gestos, atitudes que dão a entender que existe algo mais, e no final é pura ilusão.
O que fazer?

Obrigada

Sabrina R.

Alessandro Loiola disse...

Sabrina, desistir de passar por experiências pela simples expectativa de que algo pode dar errado é o mesmo que desistir de viver, mas continuar existindo.

Crie expectativas menos platônicas e aproveite o que este universo tem de melhor: a capacidade de nos surpreender a cada segundo.

Um abraço!

Anônimo disse...

Boa Tarde, Dr. Alessandro Loiola!

Estou escrevendo para parabenizá-lo, pelo artigo "Em busca da Estabilidade", realmente é um tapa sem mão para aquelas pessoas que pensam, que em tempo recorde vai alcançar a estabilidade e trazer a felicidade tão sonhada. Sem dar valor aos segundos conquistados em suas vidas, onde esses segundos vão impulsioná-los a chegar em seus objetivos.

Érika S.

Anônimo disse...

Dr. Alessandro, Boa Tarde

Sou Psicóloga, e li a sua matéria no Yahoo!. Adorei, muito legal mesmo.... Eu acredito assim também, devemos viver intensamente cada instante de oportunidades que a vida nos oferece. Achei legal a sua explicação científica......

Parabéns, e tudo de bom!!!!!

Adriana G.

Alessandro Loiola disse...

Erika e Adriana, eu q agradeço a gentileza de vcs.

Anônimo disse...

Dr. Alessandro

Sou uma mulher com 27 anos e lendo o seu texto “Em busca da estabilidade “ percebi mais do que nunca o quanto faz sentido tudo isso, casei-me muito nova e fiquei viúva aos 25 anos, hoje percebo que por mais que chore e sinta saudades dele, consigo ao mesmo tempo, sentir emoções diferentes ao conhecer um novo rapaz, tenho vivido minha vida como ela merece ser vivida, pois depois de tudo que ultrapassei, hoje tenho minha casa, meu carro um emprego e minha família que amo, mas não consigo me “estabilizar” nas realizações pessoais e amorosamente, porque odeio rotina, realmente aprecio novos amores, tenho a felicidade em descobrir cada ser diferente que é o mundo dos homens, será que sou como todas outras pessoas que ama aventuras, descobertas e novidades ??

É um enorme prazer poder te escrever e usufruir seus conhecimentos.

J.A.

Alessandro Loiola disse...

J.A.,

somos todos exatamente como "as outras pessoas". Imagine que cada pessoa é um planeta e cada pessoa é uma estrela: boa parte do que enxergamos "nos outros" é um reflexo do próprio brilho q emitimos.

Anônimo disse...

Bom Dia!

Agradeço-lhe pelo artigo que hoje li, é tudo muito sábio, tudo que precisava ler, porque estou desempregada desde ontem, e hoje um pouco sem destino. Gosto muito de trabalhar. de ser útil. Já sou aposentada, tenho 65 anos, mas continuo dando minha contribuição para a sociedade, tentando ainda, ser útil.

Graças a Deus, ainda estou conseguindo uma vaga para trabalhar, não escolho muito o que vou fazer, só tem que ser honesto e não pode ser serviço pesado. Mas, o que quero colocar em evidência é que sempre reclamei de não ter feito um concurso quando mais nova, para ter a tal "estabilidade". Coisa que um irmão que eu tenho fez e se deu muito bem. É 3 anos mais velho que eu e está também na ativa. Só que ele pôde, fazer o tal concurso porque eu lhe dei apoio, eu trabalhava e ele estudava.

Muito obrigada, desejo que Deus o proteja sempre! Valeu!

Abraços

Norma G. de A.

Anônimo disse...

Olá Dr. Alessandro Loiola!!!

Gostei muito da sua coluna sobre estabilidade e acabei me identificando com ela. Há algum tempo percebi que tenho a chamada síndrome do pânico e ainda não consegui lidar muito bem ela. O Sr. acredita que essa Síndrome pode ter relação com a busca pela estabilidade?

Agradeço a atenção. Um Abraço,

Guilherme, 26 anos, São Carlos/SP.

Alessandro Loiola disse...

Norma, eu q agradeço seu retorno e sua gentileza.

Guilherme: sim, é bastante provável que exista uma relação entre as duas coisas.

Anônimo disse...

Olá Dr.,

Li seu texto sobre a estabilidade definitiva e gostei bastante. Isso acontece comigo o tempo todo. Como se perseguisse um ideal de perfeição que nunca chega e tudo parece errado no momento em que estou vivendo.

Obrigado por suas palavras sábias. Vou tentar ler o seu livro.

Att,

Janaína B.

Anônimo disse...

Caro Dr. Alessandro,

Coincidentemente estive lendo na ultima semana uma matéria sobre a solidão em meio a multidão na sociedade moderna, publicada na Revista CULT.

Essa busca pela estabilidade não é inerente ao padrão de vida vendido pela mídia? O ser humano passa a viver de uma imagem não totalmente clara sobre sua real persona, para atrair a admiração dos outros. Isso não acaba gerando um conflito entre o EU REAL x EU SOCIAL?

Obrigada pelo tempo dispensado com esse email.

Ana C.

Alessandro Loiola disse...

Janaína, eu q agradeço seu feedback.

Ana C.: o assunto realmente vale a reflexão, não vale?

Anônimo disse...

Caro Dr Alessandro,

gostei muito do seu texto "Em busca da estabilidade..." realmente ressoou profundamente em mim,pois tenho passado por este momento tão bem desenhado pelo sr....e pintado com as cores certas do humor e da tragédia,rsrssrsr.O serviço público,no qual já estou há dezesseis anos é igualzinho ao casamento:

QUEM ESTÁ DENTRO QUER SAIR E QUEM ESTÁ FORA QUER ENTRAR,rs...e ainda bem que estou solteiro, pois o relacionamento gay é muito, muito mais difícil e complicado do que um relacionamento hétero, mas isso é uma outra estória, não vem ao caso agora...rsrssr... O sr retrata muito bem em suas palavras o dia a dia e as agruras do ser humano,ou como diria o Harry Potter: dos trouxas.. rsrsrs...

Também dei uma olhada no seu blog Saúde para Todos e comprovei que é um grande cronista, seu texto corre leve e solto como as águas de um rio, e é muito gostoso de ler. E também concordo sobre o que fala do Sistema Unico de Stupidez, e como dói saber que tantos e tantos sofrem com esse Sistema, e o governo finge não ver....

Desejo que todos possam refletir seriamente,mas com bom-humor,sobre suas palavras e que elas façam as pessoas se tornarem um pouco melhores,mais livres e felizes, seja pra voar ou ousar....

Estarei sempre aqui do outro lado lendo seus textos,meu caro Dr. Cuide-se bem também. E lembre-se: TUDO PASSA, ATÉ A UVA-PASSA....rsrsr...

Gde abraço

José R.M., Pouso Alegre/MG

Anônimo disse...

Dr. Alessandro:

Quero cumprimentá-lo por esta excelente matéria sobre a busca da estabilidade definitiva. Trata-se de um alerta e tema para reflexão pois faz parte de nossa realidade/cotidiano.

Att.

Nara R. B., advogada, Santa Catarina

Anônimo disse...

Olá...Bom Dia!

Minha cabeça é meio louca, não sei se é normal...Tem dias que acordo feliz da vida por motivo nenhum, ai depois fico deprimida também sem motivo; outros dias acordo um lixo deprimida achando o mundo uma merda, depois sem perceber fico feliz novamente. Isso é normal? Tenho que procura ajuda profissional? Pois isso me incomoda muito, às vezes me dá vontade de tomar um anestésico para o cérebro e não pensar em mais nada, penso até em usar drogas. Aí que está tenho medo de tudo isso que estou vivendo seja por causa dessas variações de humor. Me ajude, preciso de seu aconselhamento!

Obrigado! Bjs,

C., 26 anos, sexo feminino

Alessandro Loiola disse...

José e Nara: obrigado por sua contribuição ao Blog.

C.: a insatisfação é um sentimento tão normal quanto a raiva e a inveja. Mas, qdo estes sentimentos começam a compremeter sua capacidade de sentir prazer, alegria e admiração, então algo pode estar errado. Comece por uma reflexão dos seus valores e, se achar necessário, não hesite em buscar ajuda profissional (um psicólogo de sua confiança, p.ex.).

Anônimo disse...

Dr. Alessandro,

lindo esse artigo, e principalmente pela maneira descontraída e divertida como você discorre sobre o assunto. A descrição da matéria do corpo humano soa como poesia!

Valeria.

Anônimo disse...

Olá Dr. Alessandro Loiola

A verdade é que a sociedade vive essa realidade de "status absoluto" e ignorar essa realidade é ser o "patinho feio" da história. As pessoas, se não todas, querem o ápice da realização. Tudo bem que devemos impor limites nas nossas escolhas, mas a felicidade plena pode estar tão perto, assim como tão longe.

Geovanny M, 22 anos, estudante do 4° p. de Publicidade e Propaganda.

Anônimo disse...

Boa tarde, Dr. Alessandro!

Venho por meio deste parabenizá-lo pela matéria 'Pare de perseguir o mito da estabilidade definitiva'.

Às vezes precisamos escutar (ler) algumas palavras que nos trazem novamente para o meio em que vivemos, pararmos de sonhar somente e começar de uma vez a lutar, usufruindo de tudo aquilo que nos é dado gratuitamente.

Obrigada pelas belas palavras!

Daciele S.

Anônimo disse...

Oi. Adorei seu artigo da internet! Concordo plenamente!!!! As pessoas acham que a vida é fácil. Que basta um plano simples para ter estabilidade para a vida inteira. Isso é um absurdo!

Cláudia.

Alessandro Loiola disse...

Valeria, Geovanny, Daciele e Cláudia: eu q agradeço o retorno e a gentileza de vcs.

Anônimo disse...

Prezado Dr. Alessandro Loiola,

O seu texto é maravilhoso, parabéns! Sobretudo porque não tem aquela atmosfera indecisa nem bom senso paralisante que não leva a nada. É um texto inspirador. Enviei a varias listas de contatos pessoais.

As pessoas tem uma dificuldade enorme em mudar. Fiz três formações diferentes, dois casamentos mas parece que sou sobrenatural....Claro que tem um pouco a ver com o pensamento americano: quem muda muito, quem casa muito...e por aí vai.

Ao terminar o doutorado voltei a clinicar. Sou Psicanalista. Morei mais tempo na Europa (10 anos em Paris), um total de 22 fora do Brasil.

Dra. Augusta S.

Anônimo disse...

Olá,

Gostei da forma que vc vê o mundo. Vou imprimir para minha esposa, ela pois sempre está triste porque está angustiada por coisas fúteis.

Obrigado
Edson K.

Anônimo disse...

Gostei de sua matéria estabilidade. Às vezes também quero crer que se tivesse uma situação estável estaria de bem comigo, mas na mesma hora bate um medo de parar no tempo. Hoje tenho que administrar bem meu tempo para fazer tudo que quero. Já sofri com distúrbio bipolar hoje estável com tratamento e uma vida agitada, mas sou feliz.

Maria ACB.

Alessandro Loiola disse...

Augusta, Edson e Maria: obrigado pela contribuição no blog.

Anônimo disse...

Olá,

Também sou das pessoas que se angustiam com a falta de estabilidade. Como se não bastasse ela, os salários também estão baixos, mesmo para as pessoas graduadas.

Acho o seguinte: com um salário baixo e instabilidade, um casal até pode levar a vida aos trancos e barrancos. Mas colocar uma criança nesse tipo de mundo é muita crueldade. Instabilidade pode ser para adultos, mas nunca para crianças.

Portanto, você verá o futuro do Brasil (e de boa parte do mundo): com muitos idosos e poucas crianças e jovens. Os casais estão se ligando que não vale a pena ter filhos em um mundo tão cruel que desvaloriza tanto os trabalhadores, pagando-lhes um salário de fome e não lhes dando garantia nenhuma > nem de emprego, nem de saúde e nem de educação.

Quem viver mais uns 25 anos verá um Brasil bem mais envelhecido. Porque?

Ora, onde não há o favorecimento da vida, ela não prolifera. Só isso. Os meios de comunicação falam muito em competitividade, dinamismo, investimento, bolsa de valores e muito pouco no bem-estar das pessoas.

O resultado? Os próximos 25 anos dirão!

Sandra M. S.

Anônimo disse...

Dr. Alessandro,
Parabéns pelo artigo. Ele é simplesmente sensacional!!!!!!!!!!!
Um abraço,
Mônica / Florianópolis

Anônimo disse...

Olá Querido Dr. Alessandro!!!

Estou o conhecendo por um email enviado pelo, agora, ex-marido!! Enfim criamos coragem de por fim a anos de "estabilidade" de um casamento naufragado em dificuldades de relacionamento...porém sobrevivendo como náufragos cada um em uma ilha deserta...ainda bem que isso acabou...o medo que não nos permitia enxergar além do infinito mar, ou mesmo as probabilidades positivas que poderia nos trazer era gigante como as ondas que quebravam na praia...que bom saber que as coisas tem um começo e fim... que bom saber que a instabilidade é algo muito natural e que a enfrentamos todos os dias...seu texto foi de enorme ajuda e também de grande conforto à duas pessoas ansiosas por uma vida melhor, mais alegre, mais saudável...porém não entendendo que pra conseguirmos isso tínhamos que primeiro começar a entender que não poderíamos desfrutar isso juntos..."o papel neste filme acabou e é hora de viver um novo papel"...Um novo filme começou na nossa vida...cada um no seu papel não mas como o casalzinho bonito e apaixonado...felizes!!.., mas juntos agora, somente como amigos e principais colaboradores de dois filhinhos lindos, frutos dessa relação..

Um grande VIVA!!! pra instabilidade...que nos proporciona emoções...aventuras...adrenalina e nos motiva à descobertas incríveis de nossas próprias capacidades....estou encantada com a vida!!!

Que todos possam superar seus medos e suas "estabilidades" criadas no nosso inconsiente na tentativa de acharmos que estamos seguros nela!!!

Muito obrigada por não ser apenas um profissional da medicina...mas um homem que se preocupa em ir além de sua proposta profissional...

Um grande abraço,

E.R.L.

P.S.: vou passar adiante este email porque acredito que muitas pessoas que conheço precisam dele!!!

Anônimo disse...

Olá,

Este e-mail para dizer que seus artigos tem muita lucidez e objetividade. Nenhuma palavra é posta a mais sem ter realmente sentido.

Minha mãe cometeu suicídio há dez anos. Ela sofria de depressão naturalmente. Na verdade eu não sei se ela era acometida de outras neuroses, ou seja lá o nome que tenha. Minha prima teve uma crise psicótica e tentou matar a filha, mas isso a mãe dela não me fala. Como também não me falaram que minha mãe tinha dado um tiro no peito, naturalmente sem sucesso, e conheceu meu pai no hospital. E aqui estou. Só soube disso depois da morte dela. Eu passei um mês cuidando da minha prima porque os pais dela já haviam perdido o controle da situação. Eu sentia muito medo e frustração de não poder diminuir o sofrimento dela. Ela melhorou e não cuida muito desse problema. Exatamente como a minha mãe fez, ela finge que o problema não existe. E espero que ela não tenha uma recaída, porque é sempre mais forte. Antes dessa crise ela estava tendo episódios de "pânico". Uma vez estávamos no cinema e ela , repentinamente, disse que estava sentindo uma forte pressão na cabeça, como se fosse explodir. E eu tive que sair com ela às pressas, sem saber o que fazer.

E digo mais, a grande maioria dos profissionais sao incompetentes e apenas sabem passar remédio sem tentar diagnosticar e encaminhar o paciente para psicoterapia ou psicanálise.

Observo que há muita ignorância sobre o tema "depressão" e "ansiedade". E a humanidade está doente e tomando a medicação errada para tratar. Com mais isolamento, valorização de coisas inúteis à alma entre tantos outros venenos para a manutenção de uma mente saudável.
E somente Deus para ter piedade de nossas almas, porque nós não temos...

Parabéns pelos artigos.

Minhas saudações.

Sara L.

Alessandro Loiola disse...

Sandra, Mônica, ERL e Sara L.: obrigado por sua colaboração no Blog.

Anônimo disse...

Olá, Alessandro. Tudo bem?

Meu nome é André, tenho quase 36 anos e faço Direito aqui no Rio de Janeiro. Sempre olho os assuntos, noticias e matérias que o Yahoo! publica no seu portal e de vez em quando vejo alguma coisa sua lá também.

Estava lendo essa matéria que você publicou com o título de - Em busca da estabilidade - e achei muito interessante como parece que você também tem que ser psicólogo dos seus pacientes. Desculpe, mas é realmente engraçado de ler. Eu fico pensando - Pobre doutor, hahaha... :)

Mas um detalhe me chamou muito a atenção. Você fala que parte do esqueleto que se vai ao longo dos 3 anos e é reposto pelo organismo é eliminado através das fezes em outros minerais. Isso me deixou muito curioso. Nunca ouvi falar disso. Sim, sim, usando meus "vastos" conhecimentos de ciências do 2º grau, que eu me lembre, me ensinaram que o corpo elimina o que não presta pela pele, pela urina, as vezes pela boca (vômito), nariz, blábláblá mas sempre jogando para fora pelo lado de fora ou pela urina. Também me ensinaram que as fezes são aquilo que o corpo não quis absorver por não lhe servir, então se tornam dejetos nitrogenados (e tome enxofre e gás butano), mas nunca ouvi falar que o corpo eliminaria alguma coisa de dentro do sistema circulatório para dentro do digestivo, que o aparelho digestivo só absorveria o que convém ao organismo e ignoraria o resto.

Então por favor me corrija se eu estiver errado e me esclareça sobre esse detalhe, pois estou muito curioso. Achei essa informação realmente diferente de tudo que já tinha ouvido falar.

Abraços,

André X.

Alessandro Loiola disse...

André

Apenas para lhe dar um exemplo: parte dos resíduos do sangue destruído é metabolizada pelo fígado e eliminada nas fezes na forma de bilirrubina. É este resíduo q confere a cor tipicamente marrom das fezes. Em pessoas com inflamações graves no fígado, o órgão perde a capacidade de eliminar a bilirrubina. As fezes se tornam esbranquiçadas e o acúmulo de bilirrubina no organismo deixa a pessoa "amarelada" (ictérica).

Enfim, existem mais coisas entre o céu e a terra... :o)

Anônimo disse...

me permita eliminar o doutor, pois pessoalmente retiro o título se quero me aproximar das pessoas.

Adorei o conselho final: "encante-se". Sou encantada, como penso que deva ser a vida: rotas de magia! Talvez por isso, ao ter conquistado o título de Mestre em minha área, ter uma carreira acadêmica em crescimento, sendo profa. universitária concursada (estável) aos 28 anos, tenha pedido minha exoneração do cargo 4 anos depois, sem qualquer pesar até o momento (ja se passaram 10 anos, eu acho, pois parei de voltar ao passado pra contar rsrsrs).

É certo que outros motivos (família e um grave acidente com lesões corporais) me fizeram tomar a atitude, mas a certeza que nao estaria perdendo nada, ao perder a estabilidade e a aposentadoria aos 53 anos de idade, me motivaram a hoje estar como consultora e administradora na minha área. Claro que tenho 1/5 dos rendimentos que teria se nao tivesse saído da estabilidade, mas creio que ganho 10x mais em desafio e satisfação pessoal e profissional.

Adorei o texto e espero poder ter acesso a outros.

Um forte abraço e sucesso! Cordialmente,

Evie.

Anônimo disse...

Seu artigo é ótimo e muito oportuno, adorei!
O senhor colocou em palavras o que sinto.
Estou sempre falando isto para meus amigos ansiosos: vamos viver, aqui e agora!
Abraço e parabéns,

Magali Martucci
produtora cultural, assessora de imprensa e public relations

Alessandro Loiola disse...

Evie e Magali: obrigado por enriquecerem o blog com sua participação.

Anônimo disse...

Ilustre Dr. Alessandro,

Gostei tanto de seu artigo sobre a " busca da estabilidade", que não resisti à vontade de lhe dar os parabéns e de lhe dizer que me fez muito bem a leitura desse texto. Muito
Obrigada!

Assim que puder vou comprar seus livros. Vejo que você pensa muito bem.

Um abraço,

Maria Nilza.

Alessandro Loiola disse...

Maria Nilza,
obrigado pela gentileza, pela massagem no ego e pela propaganda do livro :)

Anônimo disse...

Dr Alessandro

foi gratificante e muito interessante o texto que escreveste ... Ameiiii!

Muitos deixam de viver a vida,cada minutinho bem vivido, esquecem do mais importante na vida: o amor, porque sem este não somos ninguém. Pois ele é vida, alegria e saúde.

Bjos

Mary

Anônimo disse...

Olá, doutor, como vai?

Li o texto: "Em Busca da Estabilidade". Poucos textos me causaram sinestesia, o seu foi um deles. Mexe comigo, faz mergulhar em profundas reflexões. Mostra o caminho das pedras.Com certeza muitos aparecerão e dirão que fazem o mesmo que foi escrito, mas será mesmo?

Depois de tantas tentativas, tantas batalhas, derrotas, vitórias, idas e vindas, acho que às vezes ficamos resignados. Talvez seja essa resignação um dos aspectos que nos faz avançar para os braços da sabedoria.

Estou às portas dos 45 anos, perdi minha amada mãe meses atrás, devastada por um câncer cruel, e, apesar disso, tudo só serviu para endossar o que eu já fazia e pensava há um bom tempo: o que importa é viver. Pra que tanta estabilidade se, de repente, vem um tsunami do destino e nos varre de forma avassaladora? Eu bem que poderia ficar o resto de minha vida chorando as minhas derrotas, mas essa canja para o baixo astral eu nunca dei.

Viver é fantástico. Se só existe vida aqui na Terra (por enquanto...), temos que vivê-la intensamente, como se estivéssemos esfomeados, com o maior apetite por tudo.

A única estabilidade que quero ter, é a emocional. Munido dela, posso seguir em frente. Hoje estou assim, caro, doutor, apesar do amargo do fel na boca, já faz um bom tempo que vejo o mundo como algo espetacular, incrível. Tudo é fantástico, desde a nossa constituição física, passando pela natureza, os ecossistemas e os feitos de uma paradoxal criatura chamada Homo Sapiens. E nem teria tanta razão para estar tão bem assim, como citei, atravesso momentos dolorosos, de perda física e emocional.

Crenças e fanatismos à parte (quero distância disso!) seria uma espécie de transcendentalismo, ou seja, estar de bem com a vida e viver plenamente, sem se preocupar com regimentos pré-estipulados é a grande sacada.

E como bem disse o senhor, em 150 anos ninguém mais se lembrará de nós, aliás, isso pouco me importa, não vim para o mundo para fazer história, mas sim, para procurar entender o que significa esta maravilha. Talvez tudo isso que foi falado faça parte da eterna busca do ser humano, que pode ser conhecida por muitos nomes, dependendo do gosto do freguês, mas que para mim se chama: plenitude...

Parabéns pelo texto mais uma vez e felicidades,

A.M.Jr.

Anônimo disse...

Li seu artigo sobre a estabilidade, passei por isso durante anos, fiquei em um emprego que odiava, moro em uma casa de favor onde não sou feliz tudo por medo de viver outras coisas me arriscar perder a estabilidade que tanto me fazia sofrer, até que fiquei doente estou enfrentando uma depressão que por muitas vezes ganha a batalha e não sei como fazer isso, pois tudo ao meu ver agora que preciso para solucionar e sarar está ligado a busca de coisas materiais se eu tiver um emprego alugo uma casa se tiver os dois tenho minha filha de volta, mas me falta forças para conseguir isso, me sinto tão cansada e não suporto mais conviver comigo mesmo.
Isso é um desabafo porque sei que as pessoas pouco podem fazer por mim.

Att.,

KST

Alessandro Loiola disse...

Mary, A.M. Jr. e KST: eu q agradeço a oportunidade de ter a colaboração de vocês neste espaço. Um forte abraço a todos!

Anônimo disse...

Bom Dia!

Li na Internet seu artigo sobre ESTABILIDADE que me fez refletir bastante.
Sou uma mulher de 58 anos de idade, moradora do Rio de Janeiro, que na maior parte do tempo exerceu a função extenuante sem a justa retribuição de dona-de-casa, apesar da boa formação recebida. Sempre sonhei com a estabilidade e minha vida jamais foi estável, apesar do meu casamento estar durando 34 anos. O que não faltou na minha vida foi emoção. Tudo por conta do caráter perdulário do marido que me fez passar muitas situações desagradáveis. Mas o ponto principal é que num desses períodos de "vacas magras", arrumei um emprego através de um acontecimento sobrenatural quando já estava com 52 anos de idade.

O caso foi o seguinte: Era mês de outubro e como precisava de um emprego fui a Festa de Nossa Senhora da Penha, no alto do morro. Assistindo uma Missa celebrada por Dom Dimas Lara Barbosa, como boa católica, pedi com fé que Nosas Senhora me ajudasse a encontrar um emprego apesar de já estar com idade avançada o que tornava quase impossivel o feito. Na mesma semana fui convidada para trabalhar na Arquidiocese do Rio, a qual havia encaminhado meu currículo, para ser secretária do próprio Dom Dimas o celebrante da Missa na qual fiz o pedido. Fiquei surpresa e atribui ao acontecimento um milagre. Fiquei empregada por 2 anos e gostava muito do meu trabalho. Apesar da distancia da minha residencia e de ter que atravessar a Av. Brasil no horário do rush, me sentia realizada e feliz. Mas sem mais nem menos, por pressões familiares e uma auto-sabotagem inconsciente pedi demissão. Faz 4 anos que sai e vivo pensando no emprego dia e noite. Não me conformo de ter saido. Eu tinha o perfil perfeito para o cargo e me sentia muito bem. Já tentei voltar entrando em contato com meu ex-chefe que hoje é Secretário Geral da CNBB que me informou que eu teria chance de voltar, mais até agora nada.

Acho que o senhor vai me colocar o chapéu de DONKEY. Mas o que procuro? O conforto de ter recebido um milagre, a estabilidade, a promessa do Céu? Sinto que cada ano fica mais dificil um novo emprego ou o retorno ao milagre. Sinto-me culpada por ter desperdiçado uma chance última.

Parabéns pelo seu discernimento no artigo. Um abraço de quem se perdeu por aí, em busca de estabilidade.

Sueli.

Anônimo disse...

Sueli, só se perde de verdade quem desistiu de buscar.

Anônimo disse...

Parabéns pela matéria, realmente nós precisamos é de aprender a viver com o realmente nós temos.

Forte abraço.

Leonardo Linhares
Eng. Mecânico, BH-MG

Anônimo disse...

Olá Dr. Alessandro!

Estou lhe escrevendo para parabenizá-lo pela reflexão acerca da estabilidade, publicada no Yahoo notícias.

Os dados que o senhor apresenta são bem convincentes e realmente buscar a estabilidade implica em perder a possibilidade de felicidade.

Em um dos livros de Richard Bach, ele escreve que "se queres a segurança, terás que abrir mão da felicidade, pois elas não caminham juntas".

Também gosto muito de escrever, sou psicólogo e comunicador de rádio, quando tiver um tempinho dê uma passada no meu blog.

Grande abraço,

M.

Alessandro Loiola disse...

Leonardo e M.: obrigado por sua contribuição.

Anônimo disse...

Caro Dr. Loiola,

seu artigo veio como se fosse um missil, atingindo-me no mais profundo problema que tenho: o que é estabilidade? Tenho dois filhos, formados, pos-graduados, e , neste momento histórico meu, ambos iniciam sua vida profissional.

Eu, 65 anos, aposentado da universidade federal, procuro aquilo que se chama de estabilidade. Minha saúde é boa, trabalho 10 horas por dia, tenho um programa de saúde em dois canais de tv a cabo locais.

Li e reli seu artigo e fiquei a pensar, necessito, é meu dever, parabenizar um artigo tão bom, ineressante, sempre será atual, e, creio eu, que deveria ser mais ainda divulgado. Parabens, v. merece.

Grato,

milton santangelo
ufsc, ap, perio@implantes
msc, dr, ti, ...
www.tvgalega.com.br

Anônimo disse...

ÓTIMO DIA !!!

Estive lendo uma matéria escrita por você, cujo tema foi Estabilidade? Acordei nessa manhã meio insatisfeita pois acabei de ser aprovada em um concurso, mas não peguei vaga, fui bem classificada, mas não para assumir a função. Isso me trouxe alguma frustração; mas não ao ponto de me IMOBILIZAR !! No entanto, as suas palavras foram ACOLHEDORAS e me fizeram ver QUE REALMENTE TUDO O QUE PRECISAMOS É NAVEGAR DE FORMA FERNANDO PESSOANA... E no mais há tanto o que inovar nesse mundo e nós por vezes consumidos pelo esquema capitalistra; nos esquecemos de que a VIDA É MARAVILHOSA, QUANDO SE CAMINHA NELA SABENDO QUE TUDO REALMENTE É PASSAGEIRO! E PORTANTO APENAS NAVEGAR É PRECISO...
Grata pela "Puxada de orelha"...

Atenciosamente,
Iara

Anônimo disse...

Olá Dr.Alessandro, boa tarde!

Q alívio ler seu texto...
Imaginava q só eu sofria desse mal...
Q injeção de ânimo!

Com mto custo e mtas idas à terapia, estou aprendendo a aproveitar o momento, a saber q apesar dos exemplos dos meus pais, posso e tenho a obrigação de discernir o certo do errado desses 'exemplos', portanto posso mudar!

Mais uma vez agradeço!

Um abraço.
Samanta

Alessandro Loiola disse...

Milton, Iara e Samanta: fico feliz em ter sido útil de alguma forma e agradeço de verdade a colaboração de vocês neste espaço.

Anônimo disse...

Excelente artigo.
Mas nunca é surpresa vindo de você.
Sempre nos prendemos aos momentos felizes do passado ou aspirando tudo que poderá nos fazer feliz no futuro.
Enquanto isso a felicidade já está acontecendo..:
"Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho."
Mahatma Gandhi

Parabéns!
Abraços
Ana Maria Chagas

Unknown disse...

Gostei muito!
Nossa geração consumista e fútil trocou os ideais pelo bens...só podia dar nisso, somos um bando de insatisfeitos!
Sempre falo que prosperidade pra mim é coisa muito diferente de estar em ascenção profissional e financeira, entendo prosperidade como progresso no sentido mais amplo.
Agradeço o artigo e os comentários.
Boa tarde!

Célia Camargo

Drica Mattos disse...

Oi Dr.Alessandro, certo dia me senti o máximo ao perceber que o que há de mais constante (portanto, próximo da estabilidade) é a instabilidade. O charme dos paradoxos!!! Produzi várias metáforas sobre a relação com esse universo que é antes o do risco do que o da frustração (perceber a instabilidade como regra, diminui a frustração). Uma dessas metáforas era o "equilíbrio em corda bamba". Sendo que a minha corda bamba era relativamente baixa e bastava não se deter por muito tempo e evitava a queda. Eis que conversando com um amigo soube de "evoluções" incríveis em corda bamba. Resumo da ópera: para a instabilidade realmente valer a pena é preciso desafiá-la com monociclos ou cadeiras apoiadas num pé só. Vou me inscrever na escola de circo. Adorei!!! Tá vendo, seu escrito instigante me levou a essa longa digressão!

Drica Mattos

Drica Mattos disse...

Oi Dr. Alessandro, certo dia me senti o máximo ao perceber que o que há de mais constante (portanto, próximo da estabilidade) é a instabilidade. O charme dos paradoxos!!!! Produzi várias metáforas sobre a relação com esse universo que é antes o do risco do que o da frustração (perceber a instabilidade como regra, diminui a frustração). Uma dessas metáforas era o "equilíbrio em corda bamba". Sendo que a minha corda bamba era relativamente baixa e bastava não se deter por muito tempo e evitava a queda. Eis que conversando com um amigo soube de "evoluções" incríveis em corda bamba. Resumo da ópera: para a instabilidade realmente valer a pena é preciso desafiá-la com monociclos ou cadeiras apoiadas num pé só. Vou me inscrever na escola de circo. Adorei!!! Tá vendo, seu escrito instigante me levou a essa longa digressão!

Drica Mattos

Sueli disse...

Excelente texto, Sandro.
Os confetes acabam se tornando comuns quando comentamos sobre seus artigos.
Estabilidade... Bem, cada um pensa e vive da forma que lhe é conveniente não é? Em muitas situações eu penso que pedra que cria limo não rola... não se movimenta. Algumas mudanças são tão necessárias quanto respirar e o que é estável e nos parece seguro pode nos sufocar. Você, meu caro escritor e amigo, sempre me ensinou muito com seus textos.
Obrigada. Continue sempre nos dando esse presente.
"A felicidade está nos olhos de quem vê."
Bjs!

Unknown disse...

muito bom !concordo plenamente.em outros tempos,era dona do meu eu; hoje norteio todos os meus passos baseados em leis,reivindicações,entrada e saida de parlamentares.E já são 10 anos,que nessa dança das cadeiras continuo no mesmo banquinho e ganhando a mesma coisa!um abraço,vc esta fazendo falta conosco!

Unknown disse...

Amei ler sobre ESTABILIDADE, caiu como luva pra mim.
Parabéns.

Unknown disse...

Amei ler sobre ESTABILIDADE, caiu como luva pra mim.
Parabéns.

Michella and Bale disse...

Boa tarde!Meo nome e' Corrado , so Italiano e vivo no Brasil, Bahia.
Espero de poder recebir uma risposta en esta mia consideracao:
Como voce escrive estamos inestavil mentalmente e geneticamente e tudo isso apartenesse a nossa sfera de vida, mais quando tambein uma pessoa , como muito eu includido hoje en Europa a 45/50 anos se incontra sin trabalho e sin alternativas porque' sempre feiz este trabalho a vida todas , sua teorias nao me aparese aplicavil. Eu acho que en um sistema exageratamente de libre mercado e con um tipo de Capitalismo spregiudicado de hoje predominanante no mundo tudo , fais isso en gran parte a causa da ansiedade actual . O pais con mais problematica psicologica e' o USA , por causa de esta sensacao continua de nao poder chegara comprar mais o de poder ganar mais , e um correr que fais a gente so trabalhar pra poder comprar mais con 10/20 parcella a pagar tudos os meis. Esto infelizmente esta acontecendo no Brasil de hoje tambein. Acho que o Capitalismo de esta forma que nao se preocupa da Etica ,da Cultura de um povo , mais que so quiere Shopping , carro novos e smart phones , tambein na parte economica nao va chegar a um largo plazo sim uma estrutura social adeguada.
Espero que voce me intenda. gostaria recebir uma resposta a isso.
Disculpe , mais nao sei escrivir corectamente. Posso de uma melhor forma escrivir Ingleis o italiano.
Saludos.
Corrado

Unknown disse...

nossa realmente o artigo sobre estabilidade e maravilhoso.
mas gostaria de saber Dr. se um dia consigo sozinha me curar de uma bulimia que me acompanha a +/- 8 anos, nao tenho como pagar um tratamento mas tento ao maximo sozinha e ate hj nunca consegui o senhor acho possivel um dia isso tudo acabar. sofro muito em nao conseguir controlar esse impulsos indesejaveis. aguardo uma resposta obrigada e mais uma vez parabens

Michel Torres disse...

Meu amigo, só tenho uma coisa a dizer:, QUE TEXTO FODA!

E também é uma imensa mensagem de esperança. Não aquela piegas, mas daquela que realmente vale a pena e quw nos empurra a nos conhecermos mais e buscarmos melhorar.

Parabéns... e obrigado