Se você anda ouvindo esse tipo de besteira por aí, aprenda de uma vez: quem fala que o socialismo-comunista do PT ou a ideologia de esquerda do ex-presidente presidiário reduziram a pobreza no Brasil está agindo com ignorância, analfabetismo funcional ou simplesmente por mau caratismo mesmo.
Segundo o Banco Mundial, para definir se uma pessoa é pobre, considera-se uma renda familiar igual ou inferior a US$ 5,5 / dia (ou cerca de R$390 / mês). Dentro deste conceito, em 1998, 54 milhões de brasileiros viviam na linha de pobreza – o equivalente a 33% da população brasileira (1).
Em 2017, este número baixou para 50 milhões – ou 25% da população (2).
Então houve uma melhora?
Não! E entenda por quê:
A redução das pessoas vivendo em extrema pobreza (de 33% para 25%) não se deveu exatamente ao sucesso das políticas de distribuição de renda ou à “genialidade” na condução da economia. O motivo foi um pouco mais mesquinho: em 2009, um decreto baixado pelo Cefalópode presidiário estabeleceu padrões inferiores que aqueles do Banco Mundial para definir pessoas na linha de pobreza.
Basicamente, o que o governo fez foi descartar a renda de R$390/mês como linha de corte e estabelecer seu próprio parâmetro: para o governo lulista, apenas pessoas com renda inferior a RS$70 / mês (ou US$1,25/dia) passaram a ser consideradas “pobres” (3).
Mesmo reduzindo malandramente em 400% a linha de corte que definia “pobreza”, e mesmo distribuindo R$2,5 bilhões por mês através do Bolsa Família, os 16 anos da Era Petista no país não foram capazes de reduzir significativamente a pobreza.
Pelo contrário: tornaram 21% da população brasileira escravos dependentes de uma política assistencialista que não os leva a lugar algum.
Se mantivermos o valor do Banco Mundial (renda igual ou inferior a US$5,5 / dia) para definir a linha de pobreza, veremos que o número de pobres no Brasil em 2018 é de cerca de 52 milhões de pessoas – mais ou menos o mesmo do começo da Era Lula (4).
Então onde foi mesmo que os sucessivos governos petistas reduziram a pobreza e a miséria por aqui?
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