21 outubro 2018

"AH, SE BOLSONARO FOR ELEITO O DESEMPREGO IRÁ AUMENTAR"

Em 1989, no final do Governo Sarney, a taxa de desemprego equivalia a 4,6% da População Economicamente Ativa (PEA).

Em 1991, no meio do governo Collor, a taxa atingiu 7,2% e não parou mais de subir, alcançando 12,2% da PEA ao final do Governo FHC, em 2002.

Milagrosamente, com o início do governo Lula em 2003, as taxas foram diminuindo como se estivéssemos passando por uma extraordinária explosão de desenvolvimento econômico: saiu da herança de 12,2% de FHC e caiu para 9,8% em 2004; para 7,9% em 2007; e  então para maravilhosos 6,8% da PEA em 2010.

Puxa, que gênio desenvolvimentista o molusco, hein?

Hum, nem tanto.

O fato é que entre 1983 e 2002, o IBGE utilizava uma determinada metodologia para calcular a taxa de desemprego. Com a subida de Lula ao poder, os caras por lá decidiram mudar a mobília e fizeram umas alteraçõesinhas no cálculo.

Por exemplo: até 2002, quem desempenhasse 15h ou mais de atividade NÃO-REMUNERADA por semana, era considerado Empregado. De repente, essa atividade era trocada por bens ou outros serviços e esse cidadão, para o IBGE, era considerado empregado.

Com o início do primeiro mandato presidencial do criminoso preso Lula, esta linha de corte passou para 1h de trabalho NÃO-REMUNERADO por semana. Ou seja: para o IBGE, o cara que passa mais ou menos 8 minutos por dia cortando grama ou lavando carros para receber uma cesta básica ou em troca de uns goles de pinga, é considerado EMPREGADO segundo o IBGE.

Através da nova metodologia lulística, um malabarista de semáforo que ganha uns trocados também passou a ser considerado EMPREGADO, por exemplo.

E mais: um sujeito que está procurando emprego há 6 meses e não encontrou, ele não é um "desempregado", mas um DESALENTADO - e não participará dos cálculos do IBGE para as taxas de desemprego.

Pessoas que não estavam trabalhando na semana da pesquisa mas que trabalharam em algum momento dos 358 dias anteriores à pesquisa e que estavam dispostas a trabalhar, também são deletadas do cálculo da taxa.

Pessoas que têm qualquer rendimento por meio de bicos, ainda que estes rendimentos sejam inferiores ao salário mínimo, também passaram a ser excluídas do cálculo da taxa de desemprego feito pelo IBGE.

E foi assim, construindo narrativas fantasiosas em cima de mudanças maliciosas no método de cálculo, que o Petismo conseguiu produzir o discurso mentiroso de "pleno emprego".

Se você realmente quiser fazer uma projeção realista sobre o desemprego em massa causado pelo petismo, considere que:

1) Em 1998, éramos 170 milhões de brasileiros e 6,6 milhões de desempregados 

2) Em 2018, somos 208 milhões de brasileiros e 14,2 milhões de desempregados.

3) OU SEJA: enquanto a população aumentou 22% nos últimos 20 anos, o número de desempregados aumentou 115%! 

Guardadas todas as devidas proporções, temos hoje CINCO VEZES MAIS PESSOAS DESEMPREGADAS que antes de sermos acometidos pelo pesadelo da Era Petista.

Os números produzidos até aqui pela Esquerda não são apenas falaciosos: são uma propaganda partidária ostensiva e imoral, uma manipulação terrorista da Verdade para manter um "plano egocêntrico de poder" às custas do sofrimento  real de todo um povo.

Se eu fosse da equipe do Bolsonaro, uma de minhas 10 primeiras medidas seria designar uma Força-Tarefa para passar um pente fino na metodologia do IBGE, recalculando os indicadores estratégicos para o nosso desenvolvimento com base na REALIDADE. Seria no mínimo curioso ver a multidão de esqueletos que sairiam do armário esquerdista.

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