Uma pesquisa rápida na Internet é capaz de oferecer uma boa lista de
mais de 20 países que enveredaram por regimes socialistas-comunistas ao longo
do século XX. Comparando estes países com aqueles melhores colocados em termos
de liberdade econômica, duas ponderações saltam aos olhos:
Primeiro, é curioso perceber como a Romênia conseguiu estar sob um
regime comunista por 42 anos e, em menos de 30 anos, foi capaz de desenvolver um
livre mercado a ponto de colocá-la entre os 20 países mais competitivos do
mundo. Se temos qualquer intenção de resolver nosso país, a Romênia é um caso a ser estudado.
Segundo: excetuando-se a terra de Vlad Tepes - um verdadeiro ponto fora
da curva -, a média de IDH nos países com histórico recente de regimes
socialistas-comunistas é significativamente MENOR que o IDH médio de países cujos regimes
são fortemente baseados em fundamentos de Livre Mercado.
Países socialistas-comunistas apresentam um IDH médio de 0,659, ao
passo que países capitalistas com livre mercado apresentam IDH médio de 0,874 - uma diferença é de 0,215 pontos!
Colocando esses números em perspectiva: considere que o IDH do Brasil é de
0,754 e o da Noruega, 0,949. Se, em uma situação hipotética, abandonássemos nosso inconsciente marxista recheado de direitos individuais que cobramos do Pai-Estado, e aderíssemos a um regime abertamente capitalista, e se com isso fosse possível adicionar esta diferença média ao nosso IDH, ultrapassaríamos a qualidade
de vida da Noruega, atingindo a inacreditável potuação de 0,969 – e seríamos, de fato
e por mérito, uma potência mundial como nunca houve.
Para que tal milagre acontecesse, seria necessário ver cada brasileiro
abandonar a mentalidade de incompetências que marca nossa auto-indulgência coletiva; abominar qualquer interferência viciosa
do Estado sobre a economia; assumir o Objetivismo e a Meritocracia como padrões
absolutos de Moralidade; e desistir de uma vez por todas do discurso vitimizante
que nos mantém na lama há séculos.
Lamentavelmente, a possibilidade disso
acontecer é mais remota que as chances de alguém ensinar um peixe de aquário a
tocar clarinete. Que bom que ainda temos os aeroportos como saída...
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